quarta-feira, 10 de abril de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 143/13


Marival Furtado Vieira
Estando a procura de mais um caso ou fato registrado pela minha memória, demorou um pouco, porém consegui buscar mais este que estava acomodado há anos em um cantinho de minha mente, o qual  passo a contar...

Certo casal sexagenário, tipo dois velhinhos da pesada, tomando todas e mais algumas, vivendo maritalmente sob o mesmo teto há mais de dez anos, e quando perguntado se são casados, a resposta imediata é que são noivos e para a devida confirmação, mostram com orgulho as alianças no dedo anelar da mão direita de cada um deles, presenteadas por outra velhinha ainda mais da pesada que ambos, à qual se prontificou em ser a madrinha de casamento, isto como disse acima, há mais de dez anos.  

Segundo a futura madrinha do suposto casamento, se é que eles ainda irão casar, após a compra das benditas alianças, esta fez o noivado de ambos em uma noite de muita “cerva” na mesa de um boteco e que pelo andar da carruagem tal noivado deverá prosseguir por anos a fio.

Também, o dito casal, vive se vangloriando de seu estado civil, dizendo que realmente são noivos e que vivem uma união estável, onde cada um manda do seu jeito, dizendo inclusive que trata-se de um noivado moderno e sendo aplaudidos pela quem sabe madrinha um dia. O cabeça branca do casal é muito querido e já chegou a sofrer um problema com seu “bobo”, estando hoje em ótimas condições, após colocar algumas pontes, onde continua passando aquela água que passarinho não bebe. O cara é corajoso!.

Aquela afilhada é tão querida por sua futura madrinha (?) que juntas parecem duas jovens biritando o ano inteiro, sendo respeitada apenas a quaresma que, diga-se de passagem, só pela futura afilhada, pois sua futura madrinha, esta acima de sua idade, não respeita é nada. Segundo as más línguas, aquela dita futura madrinha, bebe o ano inteiro, achando inclusive que doze meses no ano é muito pouco e que por ela deveria ter de treze a quinze meses. É mole? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

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