sexta-feira, 20 de março de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 023/09


Marival Furtado Vieira

Navegando pelos líquidos enrustidos na massa cefálica de minha memória, incansável pelos toques inesquecíveis de casos ocorridos e consumidos pelo tempo, agora retornando e passando a dividir com os internautas este caso...

Na cidade de PIRAPIRAPIROU acontece de tudo, e por isso passo a narrar este fato que me chamou muita a atenção. Ali vivia um casal jovem, ambos aproximadamente com trinta anos de idade e de casados sete. A esposa era uma pessoa trabalhadora e tremenda dona de casa, sendo dito pela vizinhança que ela pegou seu marido pelo “estômago”, de tão boa que era na cozinha.

Aquela dona de casa tinha segundo o seu marido um grande defeito, pois quase que diariamente lhe pedia um sapato, uma jóia, um perfume, um vestido e tudo que via na sua frente.

E o chefe de família, que cuidava das finanças do casal, chegou um dia em que não aguentando mais tanto pedido por parte de sua mulher, partiu para a separação e foi direto no Dr. Juiz, e este, tentando mudar a ideia daquele esposo mão de vaca, perguntou qual o motivo daquela separação? E o mesmo respondeu que sua mulher pedia muito.


Então após sua Excelência tentar de todas as formas para que o marido fizesse a reconciliação com sua mulher e vendo que não havia nenhuma possibilidade, pois aquele senhor estava irredutível, passou para a divisão de bens e vendo que ambos não tinham nada, o Juiz perguntou para o marido: Você não disse que sua mulher tinha jóias, roupas, sapatos, perfumes e etc.? E o marido respondeu: Não doutor, eu disse apenas que quase todo dia ela me pedia. Mais você não dava o que ela pedia? Não Doutor, eu nunca lhe dava nada. E só por isso você quer separar-se? É doutor, já estou de saco cheio de tanto ouvir esta mulher me pedir durante esses sete anos. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

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