domingo, 14 de junho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 035/09


Marival Furtado Vieira

Em mais uma busca pelas células espalhadas pela minha massa cefálica, localizei em minha mente mais este caso, também passado na cidade de PIRAPIRAPIROU. Então vamos lá...

Um casal vivendo maritalmente já há dez anos, aos trancos e barrancos, como se diz no popular, a convivência em desarmonia, e desse relacionamento nasceram dois filhos, sendo um de 09 (nove) anos e o outro de 07 (sete) anos de idade. Porém como é costume em Pirapirapirou, geralmente a mulher vai ao baile divertir-se e deixa as crianças sozinhas, pois seu companheiro, este já está desde cedo no forró, dançando e bebendo e às vezes procurando sarna pra se coçar.
Em um fim de semana, após a labuta semanal, o marido vai até aquele forró, enche a cara de água que passarinho não bebe e já pela madrugada adentro, seu teor alcoólico começa elevar-se, chegando ao ponto daquele elemento, começar a bagunçar, tirando sua camisa e mostrando aquele couro de jacaré que é sua pele, exibindo-se e tentando imitar aqueles garotões de vinte anos, inclusive chegando a rebolar em cima de uma mesa daquele recinto. O camarada estava tão bêbado que chamava cachorro de cacho e urubu de meu louro.
Por volta das duas da manhã, sua amada esposa após deixar seus filhos dormindo, vai até aquele forró como sempre fazia, pois ambos sabiam da safadeza de cada um e chegando lá foi passando perto de seu marido e este pensando que era outra mulher, pois de tão embriagado que estava, não a reconheceu e chamou-a de gostosa e convidou-a para irem ao motel, então a madame zangou-se e começou a xingar seu marido e este sem entender o porque daquela mulher lhe esculhambar tanto e lhe disse ainda com aquela voz de bêbado e se cuspindo todo: Dona é o seguinte, eu tenho dinheiro para pagar o motel, e pagar você. Metendo a mão no bolso, perguntou ainda que cambaleando: Quanto é o seu programa? A esposa já não sabendo o que fazer com aquele marido, foi até a Delegacia da cidadezinha de Pirapirapirou denuncia-lo, dizendo que o mesmo estava lhe difamando na frente de todo mundo e queria justiça. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

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