Marival Furtado Vieira
Novamente em busca de outros casos, mergulho em meu inconsciente, onde encontro este, por sinal muito engraçado...
Novamente em busca de outros casos, mergulho em meu inconsciente, onde encontro este, por sinal muito engraçado...
Era um domingo de carnaval, onde naquela época, o único clube existente em PIRA PIRA PIROU ficava lotado de brincantes, todos disputando seus espaços regados a muita alegria e consequentemente a muita bebida ao som de marchinhas de carnaval, até porque, naquele tempo não existia o AXÉ.
Porém, antes dos brincantes irem ao único clube divertirem-se, saiam em blocos de mascarados pelas ruas de PIRA PIRA PIROU, fazendo graça e jogando maizena nas pessoas que os assistiam as margens das referidas ruas. E nos blocos, alguns brincantes se transvertiam de bichos, tipos macacos, bois chifrudos, capetas e até viados (não o bicho), onde alguns machões se vestiam de mulheres, e saiam desfilando, feito madames sob um salto tipo Luiz XV.
Já por volta das onze da noite, aqueles mesmos brincantes já chapados, adentram ao clube onde continuarão a se divertirem sob o efeito de muito álcool, indo à brincadeira até as cinco da manhã e às vezes até o amanhecer. Lá pela madrugada, um dos brincantes bastante alcoolizado, reconhece um dos músicos que era seu amigo e tasca: “Bicho, to doidão, manda uma pílula daquelas, pois to a fim de ficar ainda mais doido” E aquele amigo ficou sem graça e toda vez que o pinguço passava pela frente da banda, gritava “E ai meu, cadê?”
Então aquele amigo músico, teve a ideia de lhe dar três pílulas de lacto-purga, uma vez que estava embriagado e não iria reconhecer e fez isso no intervalo, oferecendo para aquele bebum as pílulas, e este de imediato ingeriu as três de uma vez. Meia hora após o retorno do intervalo, o cachaceiro passou em frente à banda e disse para seu amigo: “Bicho, to mais doidão”, porém não observou que sua calça estava toda melada e a fedentina exalava por todo o clube. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.
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