domingo, 25 de abril de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 080/10


Marival Furtado Vieira

Estando novamente aqui exercitando minha memória, e nesta oportunidade procurando por mais um caso passado em PIRA PIRA PIROU, encontrei este...

Uma senhora, se não me falha a memória, professora, aposentada pelo governo federal, viúva e pensionista, beirando setenta e cinco anos, mensalmente tinha um compromisso. Assim que recebia seus proventos, e a pensão deixada por seu falecido, se hospedava com um amante (?) por um dia em um hotelzinho considerado meia estrela, pagando adiantado à diária e fazendo isto já há mais de dois anos, sendo conhecida dos recepcionistas que a tratava com maior carinho.

Em uma das vezes que a dita senhora foi se hospedar no pequeno hotel encontrou um novo recepcionista, o qual teria começado a trabalhar ali, apenas há dez dias e ainda estava se adaptando as normas e rotinas daquele ambiente, quando esta, se insinuando, perguntou o nome daquele novo funcionário, um jovem de aproximadamente trinta anos, até porque, o mesmo era um cara simpático, brincalhão e gostava de jogar conversa fora.

Após as devidas apresentações, a coroa já se achando amiguinha do jovem, pede a este que faça uma ligação para certo número, sendo imediatamente atendido, momento em que o recepcionista lhe passou o telefone, e ouviu a seguinte conversa: “Fulano, você está aonde? Já estou te esperando há mais de meia hora. Dou-te dez minutos pra chegar aqui, caso contrário, aquele negócio que te prometi não será cumprido”.

Em cinco minutos chega um taxista naquele recinto e vai direto de encontro à vovó, saindo ambos abraçados em direção ao quarto já previamente preparado. Não sei pra que? Este papo vou deixar de lado, pois não tenho nada com isso. Continuando nosso caso, passados vinte minutos o taxista retorna, pega seu veículo no pequeno estacionamento e sai em disparada. Em seguida, aquela anciã tarada, chega à recepção e fala para o jovem recepcionista que seu amante teria um trabalho naquele momento e talvez não retornasse mais e em seguida pergunta descaradamente quanto àquele jovem estaria ganhando ali. Após a resposta do mesmo, a velha assanhada ainda se insinuando diz que este está ganhando muito pouco e pergunta se o mesmo não tem interesse em ganhar mais, momento em que aquele trabalhador começa a entender a cantada daquela idosa safada e se propõe a matar a sede da velhinha, em troca de um mês de salário. Será que é mole? Este é mais um caso de qualquer semelhança é mera coincidência.

2 comentários:

Unknown disse...

Que velhinha descarada essa hem!!!
Quer pegar todo mundo, o taxista, o recepcionista, a velha quer pegar tudo.TARADAAAAAAAAA.

Marival disse...

A velha é danada. E o pior que o fato aconteceu de verdade.