domingo, 15 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 096/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

Um jovem senhor, na faixa de 40 anos e morador da zona rural, onde ali possui uma pequena chácara, vivendo com sua família composta de mulher e mais quatro filhas, onde sobrevivem da pequena produção do café, milho e feijão e pequena criação de porcos e galinhas. Ao passar dos tempos, segundo este mesmo senhor, os preços de seus produtos agrícolas produzidos em suas terras, passaram a cair ano a ano e hoje, já não vale mais a pena plantar, uma vez que os remédios e venenos aplicados na lavoura subiram mais que foguete lançado nos Estados Unidos. Por força de tudo isso, entrou numa de queimar o já tão famoso crack e com isso veio a se viciar no produto proibido e vivendo atualmente de pequenos furtos nas redondezas e vizinhança.

Passado algum tempo, este jovem senhor ainda tentou sair das drogas e procurou ajuda com algumas pessoas conhecidas e alguns amigos que o conhecia como um homem trabalhador e obteve a referida ajuda, chegando a se internar em uma clínica fora de PIRA PIRA PIROU, onde deveria ficar de inicio por seis meses sem ao menos sair das imediações daquela instituição, porém com uma semana de internato, o jovem senhor estava de volta, dizendo que lá onde se encontrava era bom demais e que estava de “folga” e, portanto, teria vindo até sua chácara ver como estava indo sua família.

À noite aquele senhor, diz a sua esposa que vai até a residência de alguns familiares, pois deveria comunicá-los o que estava acontecendo de bom com ele. Por volta das cinco da manhã, sua esposa observa que seu marido retorna ao lar todo enlameado e com um fedor insuportável, como se estivesse em um chiqueiro de porco.

Ao amanhecer, um vizinho de chácara, vai até a residência daquele noiado e deixa um recado para a esposa, dizendo que gostaria de saber onde estaria seu porco, pois seguiu o rastro de sangue e deu até próximo a sua casa, informando ainda, que aguardaria notícias do porco até o dia seguinte, caso contrário, iria dar queixa na delegacia e pelo que estava sabendo, já houvera outras denúncias de furto de porcos e que a polícia estava à procura do ladrão imundo. Na manhã seguinte, o vizinho encontrou seu porco abatido e estirado no terreiro de sua casa, com um corte em seu pescoço. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

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