domingo, 1 de dezembro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 149/13

Marival Furtado Vieira

Em busca de mais um caso ou fato ocorrido em Pira Pira Pirou, captei este, passado há longos anos:

Durante uma campanha política, onde naquela época era eleito quem podia mais, ou seja, quem tinha mais dinheiro para comprar votos e manter seus eleitores em currais eleitorais até a hora de votar, onde os assessores dos candidatos transportavam aqueles eleitores até o local de suas zonas eleitorais.

Porém, para surpresa de um dos candidatos, um provável eleitor seu, pegou os 50% (cinqüenta p/Cento) do valor combinado, conseguiu fugir do curral eleitoral e foi imediatamente pra zona, não a eleitoral e sim a zona do baixo meretrício e começou a encher a cara.

Por volta das 16h00, o elemento já devidamente alcoolizado, ainda lembrou que teria que votar, naquele candidato que pelas costas, tratava-o como corrupto, safado, ladrão, canalha e outros adjetivos que me falha a memória no momento. Após pagar suas despesas, saiu ainda que cambaleando de um lado para o outro, trocando as pernas, uma vez que teria ingerido bastante cachaça e foi em direção ao local de votação, pagar sua dívida com o tal candidato, como dizia ele e pegar o restante de seu pagamento.

Ao chegar a seu local de votação, já bastante alterado e dizendo que queria votar e pronunciando a todo o momento o nome de seu candidato, o qual pra ele era safado, mas lhe devia obrigação, até porque teria vendido seu voto e teria recebido a metade adiantado, e estava ali pra cumprir com sua obrigação de homem de palavra. Em seguida, foi acionada a polícia que de imediato jogou o cachaceiro no camburão, levando direto para a delegacia de polícia, onde foi curar sua cachaça a mando do dito candidato, que naquele momento se encontrava no local de votação do cachaceiro. Naquela época era assim: “Quem pode, pode, quem não pode, se sacode,” como se diz em um velho ditado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

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