Marival Furtado Vieira
Era um dia de muito
sol, quando a “moringa” de certo
cidadão começou a esquentar e de imediato entrou em paranoia, apenas porque todo mundo que se encontrava ali, pegava peixe à vontade e o cidadão,
apesar de conhecer muito bem de pescaria, era o único que não pegava pelo menos um lambari.
Tentou por várias vezes, trocando inclusive de iscas, anzóis,
chumbadas, varas,
molinetes e linhas de todas as espécies e continuava na mesma.
Passados
aproximadamente uma hora de tentativas
infrutíferas, aquele cidadão deu uma parada e ficou a observar os outros
pescadores, que não cansavam de puxar
peixes e com isso sua cabeça começou entrar em parafuso, passando UMAS IDEIAS MALUCAS. E naquele momento,
chamou seu parceiro que era seu filho
e gritou para todos ouvir: “FULANO, NÃO
PRECISA MAIS EU MORRER PARA VOCÊ FICAR COMO HERANÇA, AS MINHAS VARINHAS E
MOLINETES, POIS A PARTIR DE AGORA, ESTOU TE PASSANDO, NÃO SÓ AS VARAS E
MOLINETES, E SIM, TAMBÉM TODAS AS MINHAS TRAIAS, POIS DE AGORA EM DIANTE ESTOU
ME APOSENTANDO DEFINITIVAMENTE DA PESCARIA”.
Tal atitude daquele
cidadão, além de não pegar nada, pegava
sim, muito sol e com isso,
zangou-se e tomou tal decisão, uma vez que, seu filho sempre brincava,
dizendo que quando ele viesse a falecer, queria como herança, apenas suas
varinhas e molinetes, que o coroa possuía, e que eram de excelente qualidade.
Seu parceiro ainda
tentou por várias vezes, para que seu
coroa desistisse de tal atitude, até porque, o velho era louco por pescaria,
porém aquele idoso continuou firme em sua posição. Pode?
Este é mais um caso de
verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.
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