terça-feira, 30 de abril de 2019

Casos de Verdade n° 213/19

Marival Furtado Vieira
 
Estando minha mente em total descanso, porém não deixou de registrar tal acontecimento e que tentarei reproduzir no mais próximo da realidade, fato este, também passado naquela mesma cidadezinha. Então vamos lá...

Era um dia de visita íntima em uma cadeia pública, onde ali se encontrava pagando pena, um elemento com idade aproximada de cinquenta anos e que era casado com  uma senhora também beirando aos cinquenta e esta mesma senhora e mãe dos filhos de seu marido, não faltava às visitas íntimas, até aquele fatídico dia, pois após se saciar sexualmente, aquele detento, começou a xingar sua esposa de várias palavras de baixo calão, tais como:  fdp;  vagabunda, safada, prostituta, cachorra, égua e outros palavrões que não consigo lembrar no momento, e em fato contínuo, começou a lhe agredir fisicamente com tapas, socos e ponta-pés, deixando-a desfigurada e sendo socorrida por alguns plantonistas que se encontravam de plantão.

Ao ser inquirido pela direção daquele casão, o detento descaradamente informou que sua mulher havia lhe traído com um vizinho e que teve conhecimento do ocorrido através de seu cunhado, marido de sua irmã, o qual também chegava junto e que aquele preso só veio saber do cunhado através de informações passado por um amigo o qual passou a ser seu“mui-amigo”, uma vez que o safado também andava traçando sua mulher. E adivinha o que sobrou para o detento? Certo, Lei Maria da Penha, porém, ele já estava lá mesmo, pra ele foi como tirar de letra. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

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