sábado, 22 de novembro de 2008

CASOS DE VERDADE Nº 009/08


Marival Furtado Vieira

Como sempre acontece fatos inusitados na famosa e audaciosa cidadezinha de PIRA PIRA PIROU veja mais uma:

Um boi de verdade, não aquele chifrudo, e sim, comedor de braquiária, entrou na roça de um camarada, que por sinal é muito trabalhador e tem a enxada como sua caneta de estimação e não querendo registrar a famosa "queixa", como é de costume por lá, passou a lagrimar assim que começou a contar para sua amada esposa (dizem as más línguas que esta, era a razão de vários pés-de-panos, viverem rondando sua casa), deixemos de lado a vida daquela amadissíma, e se for verdade, não tenho nada com isso, prosseguindo: que um BOI teria entrado em sua roça e feito a maior algazarra em sua plantação de feijão, apenas estava aquele pequeno agricultor, curioso com várias pegadas, ficando marcas de sapatos por toda a roça.
Sua mulher, após ouvir atentamente seu relato e com ar de preocupada, andava de um lado para o outro, principalmente na hora em que seu marido falou em pegadas de sapatos que teria ficado por toda roça, entre as marcas das patas dos verdadeiros bois. Então perguntou ao apaixonado trabalhador e seu marido, se o boi era preto? - Este, respondeu que sim, então ela lhe disse: Sabe de uma coisa? BOI PRETO, CONHECE BOI PRETO.

E, aquele maridão e Zé Mané, sem entender nada do que sua mulher falou, balançou sua cabeça, fazendo sinal de positivo, como se tivesse entendido tudo, colocou sua "caneta" na costas, indo em direção ao local do estrago, afim de recuperar novamente todo àquele prejuízo, causados por aquele boi e alguns pés-de-panos.
Para concluir esta matéria, e como está próximo o natal, lembrei-me de um pequeno fato, bem engraçado: Veja...
Um grupo de jovens baderneiros daquela cidadezinha de Pirapirapirou, por época das festas natalinas, mataram um boi (também comedor de braquiária) furtado por eles, pesando o dito, aproximadamente quinze arrobas e festejavam o NATAL, comendo seu bom churrasco descaradamente em plena avenida, regado este a muita cerveja, também furtadas. Inclusive toda vizinhança fizeram parte daquela confraternização natalina. Não imaginavam aqueles jovens que, alguém os teriam "caguetado" sua festa e foram curar suas ressacas na CADEIA. Bem feito... Toda e qualquer semelhança, é mera coincidência.










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