sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 017/09


Marival Furtado Vieira


Outra vez, minha memória entrando em um verdadeiro reboliço, localiza em profunda dormência, mais um dos casos que achei bem engraçado e irei compartilhar com os internautas. Caso este, também passado naquela mesma cidadezinha de Pirapirapirou...

Era por volta das dez horas de um dia qualquer, e um morador antigo daquela famosa cidadezinha, encontra outro morador e seu amigo e começam a conversarem sobre terras, e o segundo morador, após um bom bate-papo, lhe oferece um alqueire de terras, pois segundo este, estava vendendo apenas porque se encontrava precisando de dinheiro urgentemente. Como o primeiro morador, acostumado a comprar terras, casas, gado, cereais e tudo que aparecesse ao preço de “galinha morta”, topou e comprou o referido alqueire de terra.


Passados dois dias após a compra, o novo proprietário contratou uma pessoa para que a mesma fizesse a derrubada e limpeza daquela área. E após combinado, a pessoa também acostumada com aquele tipo de serviço, e, diga-se de passagem, que a pessoa era um caboclo muito forte e valente, não tendo medo de nada. Já estava quase concluindo seu serviço, momento em que observou um ruído vindo de dentro de um matagal, o qual estava em volta a um brejo existente naquele local e ao verificar do que se tratava, deu de encontro com uma cobra sucuri, à qual media aproximadamente cinco metros de comprimento. E o caboclo como não se assustava com qualquer coisa, olhou para aquela serpente, sem desviar seu olhar, preparou-se e atirou-se sobre aquela violenta e venenosa cobra, segurando com as duas mãos entre a cabeça e pescoço daquele réptil que se aproveitando da desvantagem física do caboclo, começou a enrolar-se em sua perna direita. Como a área de terra encontrava-se em um bairro de Pirapirapirou, as pessoas começaram a aglomerar-se em volta dos dois bichos e o caboclo pediu para que alguém chamasse o “190” (S.O.S Polícia).



De imediato aparece uma guarnição e pergunta se está tudo bem com aquele caboclo e o mesmo grita dizendo que sim, e que levasse ele e a cobra para o hospital. O comandante daquela guarnição pergunta se o caboclo teria coragem de ir enrolado com a cobra no camburão e este apenas sinaliza que sim e manda tocar o barco. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência

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