sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 015/09


Marival Furtado Vieira


Naquela mesma cidadezinha de Pirapirapirou, também como em toda cidade que se preze, tem suas festas natalinas, onde o comércio finge comemorar o nascimento de Cristo, enfeitando e fantasiando suas lojas, inclusive com a presença de Papai Noel e que na maioria das vezes, os ditos cujos, são representados por jovens, velhos e até mulheres, que buscam desta forma angariar mais “alguns” para gastarem nas tradicionais ceias de fim de ano.

Como se aproximava o Natal e consequentemente à virada do ano, três jovens baderneiros, ai incluindo-se uma jovem mulher de 23 anos de idade, reuniram-se e passaram a planejar de como os mesmos conseguiriam dinheiro para as despesas que por certo iriam precisar para festejarem o Natal e Ano Novo e como tinham uma proposta de “trabalho”, resolveram aceitar, porém, não nas condições propostas pela mandante, senão vejamos...

Uma senhora que estava bronqueada com seu amásio, contratou os três jovens para matar o referido amante, oferecendo para tal o valor de 1.000,00 (Hum Mil Reais). Só que na proposta daquela senhora, a mesma exigia que o trio após executarem aquele elemento, (cuja característica era a mesma de um dos três jovens), deveriam lhe apresentar o corpo, para que só assim a mesma fizesse o referido pagamento.

Os jovens aceitaram o acordo, só que já teriam combinados entre si, que o fulano que era parecido com o futuro “decujus”, seria arrastado até a frente da casa daquela “dita madame" durante a noite. E assim foi feito, pegaram o terceiro e parecido jovem, deram-lhe bastante bebida (cachaça) até o mesmo desmaiar de tão embriagado que estava e arrastaram-lhe até a frente da casa daquela mandante, e esta após verificar rapidamente o corpo, passou o combinado para a mulher que naquele momento era a chefe da quadrilha e que estava apenas com mais um elemento, dizendo para a mandante que o outro elemento estaria de guarda, para que nada de errado viesse acontecer naquele momento de apresentação do corpo de seu decujus amado ou odiado marido. Aquela mandante ao encontrar-se com seus pensamentos voltando a normalidade, um ponto no suposto morto lhe chamou a atenção, pois seu amásio, não tinha nenhuma tatuagem e aquele corpo tinha, como então poderia ser seu marido? Voltou correndo para ver novamente o decujus, porém era tarde, a dupla já teria saído daquele local com o mesmo, então a mandante do fajutado crime, chamou a polícia e acusou o trio de jovens de lhe extorquir os mil reais. Estes casos só acontecem em PIRAPIRAPIROU e qualquer semelhança é pura coincidência.

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