domingo, 11 de julho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 091/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

Um casal de agricultores, como a maioria da cidadezinha, pioneiros e trabalhadores da agricultura, sendo considerados pequenos agricultores, até porque, viviam e tiravam o seu sustento da lavoura plantada em uma chácara de cinco alqueires, localizada aproximadamente dez kilometros da rua, como é chamado por aqui o centro de PIRA PIRA PIROU. Tal casal viviam apaixonados um pelo outro, bem como também, apaixonados por seus quatro filhos até começarem a se desentenderem por causa de ciúmes, tanto de um lado como de outro.

Não suportando mais tanta humilhação sofrida, a mulher pede a separação a seu marido e este apenas diz que NÃO ACEITA, pois ela tem que entender que são quatro filhos menores pra criar e ele não os colocou no mundo sozinho e precisa que sua amada continue vivendo casada, até porque necessita de seu apoio como mãe para a educação das crianças.

Então, aquela mãe e esposa, ou quase ex-esposa, parte em busca de informações para dar efeito a sua separação e é orientada a procurar a Defensoria Pública de PIRA PIRA PIROU. Lá chegando, obteve todos os esclarecimentos e orientações de como deveria fazer para que viesse a separar-se de fato e de direito. O maridão sabendo do acontecido, também tomou algumas explicações de seus amigos que já tinham enfrentados a mesma situação e deixou a mulher ir embora, levando consigo duas crianças e as outras duas, ficaram com aquele pai apaixonado.

Passados quinze dias após a separação, o marido ainda com seu orgulho ferido, enciumado e com sua mente poluida, porém, não tendo nem um motivo que desabonasse sua ex-mulher e como era louco pela mesma, fez uma faixa, onde dizia: "MULHER VAGABUNDA, BISCATE, RAMEIRA, VOCÊ NÃO PRESTA, PREFERIU DEIXAR SEU LAR EM BUSCA DE AVENTURA". E durante a madrugada amarrou a faixa em frente a casa de sua ex, à qual já estava morando na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU com seus dois filhos.

Pela manhã, a mulher ao tomar conhecimento daquela faixa ordinária, imaginou que teria vindo por parte de seu ex-marido e foi até a Delegacia de Polícia denunciá-lo. Após ser intimado para averiguação, o camarada foi logo dizendo que não tinha nada com isso e que deveria ser coisa dos outros amantes de sua ex-mulher, os quais talvez teriam ficado com ciúme um dos outros. É mole ou quer mais? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

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