sexta-feira, 1 de maio de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 029/09


Marival Furtado Vieira

Como sempre faço valer a busca pela memória, a fim de imaginar algum fato pitoresco, engraçado e às vezes até trágico, passado ao longo dos anos e observado por mim, é que me vem à lembrança de mais um caso...

Estando a cidade de PIRAPIRAPIROU em festa, e como já disse em outros casos anteriormente, a duração destas, geralmente leva dois dias de muito baile, show com cantores importados de outras regiões e também com cantores locais e até à apresentação de um concurso de show de calouros, como fazia o nosso saudoso CHACRINHA.


O show de calouro em PIRAPIRAPIROU, não tinha a magnitude de um décimo sequer, daquele apresentado pelo VELHO GUERREIRO, porém, também era muito engraçado, até porque, o calouro em sua grande maioria, era filhos de agricultores, portanto, quase sempre, todos matutos, mais não tinham vergonha de se apresentarem perante toda aquela platéia que se encontrava para assistirem o referido show. E numa dessas festas em PIRAPIRAPIROU se apresentava como caloura, uma moça de aproximadamente vinte anos de idade, caipirona, porém malandra, e ao cantar a música “VEM PRÁ MIM”, apontava e gesticulava para um jovem que se encontrava com sua esposa e assistia ao show, momento em que sua querida esposa, perguntou se o maridão conhecia aquela “biscate” e o mesmo disse que era a fulana, filha do beltrano, portanto, conhecida da família de seu marido e não dela e que tinha a namorado quando ainda era solteiro.

A esposa enciumada após ouvir a resposta de seu marido, foi até o palco, onde se apresentava aquela fulana, puxou o microfone de suas mãos e deu-lhe um soco na “cara” daquela caloura atrevida e depois fazendo uso do referido microfone, falou em alto e bom som “Esta é menos uma biscate na minha vida”, momento em que chegou os organizadores da festa e fez a infratora deixar o palco. Em seguida, a vítima foi socorrida ao hospital local e após foi até a Delegacia de Polícia de PIRAPIRAPIROU para registrar uma ocorrência de lesão corporal e com o desejo de representar criminalmente a infratora, e assim sendo feito. Só não sei dizer o que rolou pra frente.
Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

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