quinta-feira, 21 de maio de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 031/09


Marival Furtado Vieira

Novamente fazendo reboliço em minha memória, encontrei mais um caso, o qual estava nas profundezas de meu inconsciente e que trago a tona, para que os internautas também possam saborear das maluquices dos moradores de PIRAPIRAPIROU...

Certo dia, ainda começando o plantão da Delegacia de Pirapirapirou, aparece um camarada muito esquisito, para fazer uma queixa, como dizem por lá seus moradores, e iniciando suas informações, o mesmo diz que o marido de sua mulher (?) anda querendo lhe pegar e lhe matar e o motivo é que a mulher do dito cujo, agora está com ele, pois a mesma não quer voltar para sua casa e nem viver ao lado daquele imbecil, segundo ele.

Perguntado pela mulher, aquele declarante informa que não pode dizer onde a mesma está, pois o marido dela também está querendo pegá-la e acertar seu passe. Informado que ali ele pode dizer o paradeiro dela, pois se trata de uma Delegacia de Polícia e se o mesmo quiser fazer tal registro, terá que dizer para aquele policial, onde se encontra a bendita mulher ou caso contrário não será feito o registro. Ouvindo atentamente, ainda que desconfiado, disse ao policial que ela estava escondida em sua carroça e coberta por uma lona. O policial indo de encontro a sua carroça, lá não encontra ninguém e retorna perguntando pela mulher e o maluco responde que a mulher está na casa de sua mãe e que de lá não deixa nem mesmo a polícia tirar aquela jóia preciosa.

O policial observando seus modos, inclusive seus olhos negros e arregalados, desconfiou que o mesmo não era bom da cabeça e procurou saber se este tomava algum remédio, ao que respondeu, dizendo que tomava ANPLIQUITIL 100 mg e mais dois que não estava lembrado do nome.

Mais uma vez perguntado pela mulher, o “Zé doido”, respondeu que ela estava guardada dentro do guarda-roupa e que ela tinha hora que estava cheia e outra hora estava vazia e conversa vai, conversa vem, foi descoberto que a mulher que o maluco falava tanto ERA UMA BONECA INFLÁVEL, já bem surrada pelo tempo. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

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