domingo, 28 de março de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 076/10


Marival Furtado Vieira

Sobrevoando sobre minha memória em busca de mais um caso e lá nas profundezas, localizei este, passado pelos meados dos anos 60.

Chegou à cidade de PIRA PIRA PIROU, um jovem na faixa etária de 14 anos de idade, o qual nunca tinha saído de seu sítio até aquele momento, não conhecia cidade alguma e nem mesmo teria assistido algum programa de televisão, e também não conhecia o futebol, pois onde morava, era mata pura e muito distante da cidade, não tendo vizinhos, criado como se fosse um bicho do mato. Tal adolescente foi encaminhado por sua mãe, para que o mesmo estudasse e aprendesse como era a vida na cidade grande sendo entregue na responsabilidade de seu tio, que residia já há muito tempo naquela cidade.

Dois de seus primos jogavam pelada de futebol todos os dias e sempre se faziam acompanhar daquele primo, para que este fosse se acostumando com o futebol de fim de tarde e passasse a se entrosar com seus amigos peladeiros. Já após uma semana de convívio com aquela turma, assistindo como se jogava futebol, um dos colegas de seus primos e gozador nato colocou um apelido naquele jovem, chamando-o de “DA MATA”. E, como faltava um jogador para completar um time, aquele gozador que mandava nos times, pois era o dono da bola, mandou DA MATA ir para o gol, a fim de completar o seu time.

O jogo transcorria normalmente ainda empatado em zero a zero, até que o time do outro lado lança a bola para seu atacante e este vai carregando sozinho a mesma em direção ao gol, momento em que aquele gozador e dono do time grita em tom áspero: “SAI DO GOL DA MATA”, e aquele goleiro sai do gol e em vez de ir ao encontro do atacante, corre em direção ao escanteio, deixando a trave livre para o atacante fazer o gol. 

Quando o gozador foi ao encontro de DA MATA e perguntou por que ele deixou o gol e correu, a resposta foi à seguinte: OCÊ ME MANDOU SAIR DO GOL, E EU NÃO SAÍ? Em seguida houve um tumulto entre o gozador e aquele primo recém-chegado, e este último, sacou da cintura uma faca tipo peixeira e foi pra cima daquele gozador que não esperou e vazou daquele local com medo do do jovem bravo que dizia “VOU BEBER TEU SANGUE SEU MISERAVE”

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

2 comentários:

andresa disse...

Ooo Esse da Mata era burro ou era caipira da roça...ksksks
bjussss

Marival disse...

Essa Andresa!Valeu